Pandorah - O Mundo

Pandorah é um mundo existente no Plano Elemental do Ar, em forma de uma ilha circular flutuante com mais de 200.000 km de raio, cercada por ocêanos magicamente mantidos ao seu redor. Uma redoma mágica exerce o papel de céu azulado, onde um sol e uma lua passam durante o dia e a noite, respectivamente. O clima é muito parecido com o nosso, com as terras a oeste sendo mais quentes que as terras do leste, embora correntes de ar e marítimas cuidem para que as quatro estações sejam sentidas em todos os reinos.

Abaixo segue um antigo mapa de Pandorah, com a visão de cima.





Muitas informações sobre a geografia existem para serem passadas, por isso de tempos em tempos este tópico sofrerá uma ampliação.

Os Quatro Reinos

Kaliman (superior esquerdo)

Reino da Magia, Kaliman atualmente é regido por um sistema de Magocracia, sendo o regente o mais poderoso mago do reino. Conselhos arcanos se espalham pelas cidades exercendo a funça de câmaras populares em defesa dos interesses de todos os cidadãos. É o reino mais evoluído magicamente, onde podem ser encontradas lojas de venda de itens mágicos até mesmo nas cidades mais simples do reino.

Pontos de interesse: O Deserto de Arton, o Lago da Mana, Círculo de Fogo (ilha a noroeste) e as Terras Proibídas.


Telbran (inferior esquerdo)

O Celeiro do Mundo, voltado para a produção de alimentos e bens de consumo diversos. Algumas cooperativas de comércio podem ser encontradas em funcionamento. Reinado é sistema de poder vigorando em Telbran, e a nobreza é ampla, sendo o território dividido em vários condados.

Pontos de Interesse: Green Lair (reino élfico primordial), a Cordilheira de Prata (reino anão primordial).

Le Dulce (inferior direito)

O Reino da Beleza, Le Dulce parece muito com a França Medieval, na época dos mosqueteiros. Le Dulce é um reino com visão mais científica da vida social, sendo o primeiro reino a descobrir a pólvora. A beleza e as artes são amplamente cultivadas pela população.

Pontos de Interesse: Faérinn (reino feérico primordial), Pântano dos Ossos (antigo reino de Trevor em Pandorah, hoje um pântano permeado por mortos-vivos).

Tsugawa (superior direito)

Império do Sol Nascente, terra de samurais e ninjas, terra da honra e do dever. Local parecido com o Japão medieval, acrescido de todo o misticismo dos shugenjas e das várias ordens de monges.

Pontos de Interesse: Cordilheira Ryuga, Reino de Sheeva (ilha a nordeste)

A Religião do Mundo

No início, havia apenas os Mestres das Chamas Divinas:

Gotark, Mestre da Chama Azul, chama da fé e da força de vontade. Aspecto: Poder Divino.

Ékato, Mestre da Chama Branca, chama da purificação e da justiça. Aspecto: Justiça Divina.

Miriam, Mestra da Chama Rosa, chama do amor e da paz. Aspecto: Misericórdia Divina.

Drymarin, Mestra da Chama Dourada, chama do conhecimento e da razão. Aspecto: Saber Divino.

Káritas, Mestre da Chama Rubi, chama do sacrifício pessoal pelo bem. Aspecto: Caridade Divina.

Aqueron, Mestre da Chama Verde, chama da vida e da esperança. Aspecto: Providência Divina.

Val-Har, Mestre da Chama Violeta, chama do arrependimento e da redenção. Aspecto: Transmutação Divina.

Os Mestres criaram o mundo e todos os povos. Ensinaram ao povo que existe apenas um deus, mas muitas são as formas de se chegar perto dele. Cada Mestre traz consigo parte da mensagem que deverá levar todas as criaturas em Pandorah à suprema felicidade e perfeição, mas milênios passaram até que todos tenham aprendido suas lições.

Após as três crises que abalaram o mundo, entidades poderosas começaram a ser cultivadas como deuses menores, e cultos sombrios se espalharam pelo mundo, sendo combatidos pelos devotos dos Mestres quase sempre, pois seus princípios normalmente exigem o sacríficio de seres vivos ou outros crimes em nome do orgulho e da soberba destas entidades que nada fazem de graça.

Embora tenha sofrido uma severa perda de devotos nos últimos 200 anos, desde o dia em que os Mestres pararam de andar pelo povo e se reuniram no Círculo dos Sete Céus, no meio de Pandorah, para não mais serem vistos pelos fiéis (é o que se acredita), a Igreja ainda é forte e muitos são aqueles que buscam consolo e esperança dentro das sete diferentes facções religiosas do mundo.

Todos os Mestres se consideram irmãos e nenhum tipo de rivalidade é estimulada ou permitida dentro das Ordens Monásticas, mas discussões acalouradas por divergências de ponto de vista sempre existiram e sempre existiram. Aqueles que não são capazes de conviver com os ritos de outra Chama são convidados a abandonarem os círculos religiosos até que tenham acalmado seus corações.

Alverda, o Reino Feérico Eladrin localizado dentro da Floresta de Faérinn, a mais bela de todas as florestas, onde as fadas são tão numerosas como as borboletas entre as flores das mais variadas cores e perfumes. Por causa de sua beleza feérica, Faérinn foi escolhida como o lar dos eladrins, descendentes do povo-fada e com sangue élfico.

Aqui estabeleceram seu pequeno reinado, lar de 20.000 eladrins espalhados por pequenos vilarejos encrustados harmoniosa e belissimamente nas árvores, rochas e cachoeiras da grandiosa floresta. Suas casas próximas às copas das árvores, acessadas por escadas em espiral ao longo de árvores enormes, e ligadas por pontes de madeira lustrada e ornamentada. Jardins ornamentados de beleza natural e artística, levando a uma maior compreensão do que seja o convívio com a beleza da natureza.

Seres de espírito nobre e orgulhosos de sua beleza perante o resto do mundo, os eladrins mantém as tradições dos Anciões, como chamam os primeiros a se intitularem eladrins, cuja natureza feérica preponderante os permitia fácil contato com o Mundo das Fadas, e estruturaram sua sociedade segundo as funções desempenhadas por cada um dos Anciões fundadores, dividas as famílias em Casas.

O cerimonial respeitoso dos grandes eventos da vida divide espaço com a naturalidade, podendo um casamento ser celebrado com grande festa, mas valendo apenas após a intimidade da união dos noivos.

O sistema de governo é Matriarcal, representado pela atual Rainha da Primavera, da Casa da Primavera, com grande defesa da estrutura familiar, que permite a recém-casados trocarem de casa, o esposo ou a esposa, mas obrigatoriamente os dois devem permanecer na mesma Casa após casados.

Os eladrins da última geração cultuam o Mestre da Chama Verde, Aqueron, pelo aspecto da natureza, e a Mestra da Chama Rosa, Miriam, pelo aspecto da beleza e da paz. Os anteriores nunca foram muito religiosos, mas o terror sofrido com o Levante dos Mortos-Vivos anos atrás mudou a concepção de muitos incrédulos em Deus e suas Chamas.

A capital de Alverda é Crisálida, uma cidade no formato de uma Rosa-dos-Ventos, tendo em seu centro o Palácio das Estações, enorme prédio dividido em quatro alas, cada uma caracterizada por uma das estações do ano, que possui em seu cume o Salão Real.

Pelo menos esta era a situação de Alverda antes da invasão das sombras começar...

No cenário deste PbF, o Mundo Feérico é diferente do padrão D&D e Pathfinder.

O Mundo Feérico é como uma dimensão que se sobrepõe à dimensão material do mundo, onde apenas as coisas belas e harmoniosas, principalmente a natureza intocada pelas nações, possui uma representação. Os povos naturais, chamados de povo feérico, são compostos por seres normalmente desprovidos de moral humana, que seguem um princípio natural mais pacífico do que predatorial, como se todos os seus seres fossem imbuídos de uma natural adoração pela Criação Divina em sua forma mais pura.

Os eladrins, como descendentes de um povo élfico que se dedicou por séculos a apreciar e a preservar as belezas naturais, possuem a tradição de viajar ao Mundo Feérico, principalmente durante a Valehara, uma celebração aos Anciões, os primeiros elfos a se tornarem plenos eladrins da história do mundo.

A viagem ao Mundo Feérico começa com a desmaterialização e invisibilidade dos corpos dos eladrins, ao mesmo tempo em que estes se tornam incapazes de perceber o mundo comum e passam a enxergar apenas as representações feéricas da realidade e com elas interagir.

Esta transformação mágica pode ocorrer naturalmente para os eladrins em determinados locais onde o "véu" entre os mundos é mais sutil (a maior concentração destes locais encontra-se na Floresta Faérinn) através de uma poderosa meditação em determinado período do dia, ou através da ritualística passagem por um Portal Mágico preparado para este fim.